segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O que são Peixes?




Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 45 milhões de anos atrás.
Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais da metade vive em água salgada. O tamanho médio dos peixes pode variar de um centímetro a até cerca de 18 metros.
Provavelmente, foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem mandíbula, tinham coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça revestindo seus corpos.


Respiração dos peixes
A maioria dos peixes respira por meio de brânquias, também conhecidas como guelras. A água entra continuamente pela boca do peixe, banha as brânquias e sai pelas aberturas existentes de cada lado da cabeça.
Nas brânquias, onde existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio dissolvido na água passa para o sangue. Ao mesmo tempo, o gás carbônico que se forma no organismo do animal e que está no sangue passa para a água, sendo eliminado do corpo.
O coração dos peixes tem duas cavidades um átrio e um ventrículo - e por ele circula apenas sangue não-oxigenado. Depois de passar pelo coração, o sangue não oxigenado vai para uma artéria e dai para as brânquias, onde recebe gás oxigênio. A seguir, esse sangue, agora oxigenado, é distribuído para todos os órgãos do corpo do animal.


Temperatura corporal
Os peixes são animais pecilotérmicos. Isso significa que a temperatura do seu corpo varia de acordo com a do ambiente. A temperatura do corpo dos peixes em geral mantém-se mais ou menos próxima à temperatura ambiental.



PARTE EXTERNA
1 -  Barbatana dorsal espinhosa: Proporciona a estabilidade dos peixes.
2 -  Barbatana dorsal mole
3 -  Barbatana caudal: proporciona aos peixes propulsão, equilíbrio e velocidade ao nadarem.
4 -  Barbatanas peitorais: Elas possibilitam os peixes ao se locomover um melhor equilíbrio, freio e recuo e da a meia volta quando necessário.
5 -  Barbatanas pélvica: Essas barbatanas é que dão aos peixes direção e freio.
6 -  Barbatana anal: Possibilitam os peixes a manter sua estabilidade.
7 -  Pedúnculo
8 -  Escamas
9 -  Linha Lateral
10 - Ânus
11 - Opérculo
12 - Olhos
13 - Narinas
14 - Boca



PARTE INTERNA
1 -  Bexiga nadatória: É uma espécie de bolsa nadatória, que se enche e esvazia mantendo assim a flutuação dos peixes na profundidade desejada, sem exigir deles muito esforço.
2 -  Estômago: A digestão é feita quase toda nele, como o bacalhau comem conchas inteiras com casca e tudo, o estômago ajuda a facilmente digerí-las. 
3 -  Coração: Com apenas duas camadas em vez de quatro como é as dos mamíferos, ele ativa a circulação sozinho do sangue sem o auxílio do pulmão.
4 - Ovário: A fêmea desova milhares e até mesmo milhões de ovos, que são fecundados pelo macho, pena que apenas só alguns deles conseguem sobreviver.
5 -  Músculos: Dispostos em segmentos, eles impulsionam os peixes para frente com movimentos ondulares.
6 - Linha Lateral: Por meio dessa fileira de escamas, o peixe consegue perceber qualquer alteração no fluxo da água, conseguindo com isso perceber os obstáculos e desafios pelo caminho e ajuda também a detectar e se desviar de animais e predadores durante os trajetos constantes. 
7 -   Boca: Dependendo da espécie, ela ajuda tanto a engolir como a morder e mastigar alimentos.
8 -   Fígado
9 -   Brânquia (guelra)
10 - Intestino, pedúnculo, espinha dorsal completam sua composição. 

Grupo dos peixes
Peixes Cartilaginosos
São conhecidos cientificamente como condrictes (classe Chondrichthyes), são peixes que possuem esqueleto composto por cartilagem.
Principais características dos peixes cartilaginosos
- Esqueleto formado exclusivamente por cartilagem.
- A fecundação é interna sem presença de larvas.
- Presença de claspers (órgãos copuladores). 
- Os peixes cartilaginosos não possuem bexiga natatória.
- A ureia é a principal excreta nitrogenada expelida por estes peixes.
- Presença de boca ventral.
Exemplos de peixes cartilaginosos:
- Arraia
- Tubarão
- Torpedo
- Peixe-serra


Peixe-bruxa
O Peixe-Bruxa é mais um daqueles animais marinhos difíceis de classificar devido suas características únicas e, por causa de sua linhagem primitiva, não se tem certeza nem se é correto definí-lo como “peixe”.Apesar de às vezes serem referidos como enguias, isso também não está certo. A única coisa relacionada a esse animal que é quase um consenso entre a comunidade científica e a mídia popular, é que ele seria a criatura mais nojenta de todo o oceano.
As fêmeas produzem 20-30 ovos com 20-25 mm de diâmetro, providos duma casca córnea com um grupo de filamentos em forma de âncora em cada extremidade.


Peixe Lampreia
As lampreias são anádromas, peixes que se reproduzem em água doce, porém migram para o mar para desenvolver-se até a fase adulta, e pertencem à ordem Petromyzontiformes, agrupadas na família Petromyzontidae.
-Vive no mar
-Corpo longo e liso
-Boca sem dentes e bem redonda.
Os peixes do grupo dos peixes-bruxas e das lampreias também podem ser classificados em um único grupo: o dos agnatos, expressão que significa “peixes sem mandíbula”.


Os Peixes Ósseos
Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10 espécies) e diverso de peixes atuais. Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a temperaturas entre 9 e 11ºC). Esta é a classe mais recente do ponto de vista filogenético, bem como a considerada mais evoluída. A taxonomia dentro desta classe tem sido frequentemente alterada, devido à descoberta de novas espécies, bem como de novas relações entre as já conhecidas.
-Possui mandíbula e maxilar
-Não precisam de barbatana
-Sem pálpebras
-Possui linha lateral
-Fecundação externa
Exemplos de peixes ósseos:
-Cavalo-marinho
-Peixe-palhaço 
-Sardinha.


Os peixes do grupo dos peixes-bruxas e das lampreias também podem ser classificados em um único grupo: o dos agnatos, expressão que significa “peixes sem mandíbula”.

Alimentação e digestão

Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água, que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras).
Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar, incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões como os zorros (género Alopias). Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são também organismos pelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes(principalmente lulas), crustáceos ou outros.
Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como arémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos.
Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, que servem para atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes dimensões, que lhes permitem comer animais maiores que eles próprios. Numa destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um tentáculo da sua cabeça.
Alguns peixes são herbívoros, alimentando-se principalmente de algas. Outros são carnívoros, e alimentam-se de outros peixes e de animais diversos, como moluscos e crustáceos.
Nas zonas abissais - os grandes abismos oceânicos, destituídos de luz -, onde os seres fotossintetizantes não sobrevivem, há muitos peixes detritívoros, que se alimentam de restos orgânicos oriundos da superfície iluminada, e também peixes carnívoros.
O sistema digestório dos peixes é constituído de boca, faringe, esôfago, estômago e intestino, além de glândulas anexas, como o fígado e o pâncreas.

O Sentido dos Peixes

LINHA LATERAL: São células sensoriais que aparecem ao longo de cada lado do corpo. Claramente visível ela é que dá ao peixe plena percepção de qualquer movimentação na água e a absoluta identificação de suas presas e inimigos. É um verdadeiro radar que orienta o peixe em tudo.

VISÃO: Algumas espécies conseguem distinguir cores tão bem quanto o ser humano, não acontecendo o mesmo quanto à forma e relevo das coisas. A isso se deve o sucesso das iscas artificiais. Como a mosca, por exemplo, o peixe não consegue distinguir a verdadeira daquela comprada ou confeccionada pelo próprio pescador. Quanto a percepção das cores, a medida que o peixe afunda ele perde a noção do vermelho; ao ir mais para o fundo a do amarelo e finalmente o azul mais ao fundo. 

SUA AUDIÇÃO: Apesar de possuir ouvidos, o peixe não houve muito bem. Ajuda-o neste caso a linha lateral. Outra coisa que ajuda é que o som caminha melhor dentro da água do que fora. A deficiência auditiva do peixe é ainda compensada pela captação de sons através dos ossos da cabeça. Por isso é bom evitar pancadas no fundo do bote, barco, batida de remos, devendo usar sapatos que não causem ruídos.

SEU PALADAR: A maioria dos peixes pode definir o paladar em diferentes graus, embora algumas espécies possam saborear e identificar o alimento.

SEU OLFATO: O peixe é um exímio e excelente cheirador. Os salmões, por exemplo, retornam milhares de quilômetros do mar guiados pelo cheiro que ficou na migração anterior, para desovar nos riachos e ribeirões onde reproduzem sua prole. Também é pelo cheiro que os peixes identificam seus predadores.

SEU SENTIDO E TATO: A maioria das espécies de peixes tem um sentido de tato muito aguçado e desenvolvido, de forma que assim, o peixe consegue abocanhar as iscas artificiais, de várias formas. Por fim, seja na pesca de praia, alto mar, rios ou em lagos o peixe sempre estará alerta e a todo e qualquer movimento, barulho e cheiro ao seu redor.

Peixes de água doce:

Lambari é conhecido popularmente como Piaba. Sua espécie é distribuída por todo o Brasil. O Lambari habita rios, riachos, lagoas e represas, mesmo onde há ocupação humana.
Alimentam-se de frutos, sementes e insetos terrestres, vegetais aquáticos, escamas, ovócitos e outros peixes. Até mesmo detritos e sedimentos são consumidos pelo Lambari.
Sua fecundação é externa e não sobem os rios para desovar.
O Lambari é um pequeno peixe de escamas, com coloração prateada, e nadadeiras variando entre amarela, vermelha ou preta. Seu corpo é alongado e um pouco comprimido. Possui duas manchas, sendo uma próxima à nadadeira peitoral, com forma ovalada e posição horizontal, e outra em forma de clava, seguindo do pedúnculo caudal à porção mediana do corpo. Chega, ao máximo, a 200mm de comprimento.

Peixes de água salgada:

Peixe Agulha

Nome Popular Agulha, Agulhão, Timbale/Needlefish
Nome Científico Strongylura marina e Strongylura timicu
Família Belonidae
Distribuição Geográfica Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Descrição
Peixe de escamas diminutas; corpo alongado e fusiforme; boca comprida, formando um bico com numerosos dentes pontiagudos. As nadadeiras dorsal e anal estão localizadas na mesma posição na parte posterior do corpo e têm aproximadamente o mesmo tamanho. S. marina é prata esverdeado e alcança 50cm de comprimento total. No Brasil ainda ocorre S. timucu mais ou menos do mesmo tamanho que S. marina, mas de coloração cinza escuro e com uma faixa lateral azul prateada bem evidente.
Ecologia
Espécie pelágica que ocorre principalmente em águas costeiras, podendo entrar nos rios. Forma pequenos cardumes, sendo muito rápida e voraz. Alimenta-se principalmente de pequenos peixes. Em algumas regiões é apreciada como alimento.
Equipamentos Equipamento leve; linhas 0,30 a 0,35 com bóia e rabicho de 50cm após a bóia; anzóis pequenos de n° 14 a 18. Pega bem em iscas artificiais, porém escapa muito também.
Iscas Iscas naturais, principalmente pedaços de camarão. Use também iscas artificiais de até 15 cm de meia água, com três garatéias.

Dicas Para capturar S. marina normalmente se vê o cardume nadando pela superfície. 

Nome Popular Badejo/Grouper
Nome Científico Mycteroperca spp.
Família Serranidae
Distribuição Geográfica Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Descrição
Existem no Brasil 6 espécies de badejo (Família Serranidae), além de 3 de peixes sabão/badejo sabão (Família Grammistidae). São peixes de escamas; coloração escura (marrom ou cinza, dependendo da espécie), com manchas cujo padrão e coloração também varia com a espécie. A espécie mais comum é o badejo-mira (badejo-saltão badejete) Mycteroperca acutirostris que apresenta manchas claras e irregulares no corpo. O badejo-quadrado Mycteroperca bonaci é bem característico por apresentar grandes manchas retangulares escuras no dorso e nos flancos; alcança em torno de 1,5m de comprimento total e 100kg. O badejo-mira é menor, podendo alcançar 80 cm de comprimento total e 10kg.
Ecologia
Os badejos são peixes típicos dos costões rochosos e recifes de corais, mas também podem ser encontrados em estuários, em locais onde existem tocas. Nunca são encontrados em águas com baixa salinidade. Vivem sozinhos quando maiores ou em pequenos grupos de 5 a 10 indivíduos. São peixes carnívoros, que se alimentam de peixes, moluscos, crustáceos e equinodermos. São muito apreciados pelos pescadores esportivos e pelos comerciais.
Equipamentos Equipamentos do tipo médio/pesado a pesado. As linhas devem ser de 17 a 50 lb. e altamente resistentes à abrasão, para evitar que se rompam ao atrito com as pedras. Recomenda-se o uso de linhas Kevlar (multifilamento). No caso de se usar monofilamento, é indispensável um líder com linha mais grossa. Os anzóis devem ser resistentes: nº 5/0 a 10/0.O uso de empates de aço é opcional.
Iscas Iscas naturais, camarões vivos, peixes inteiros ou em filés (sardinhas, bonito etc.). As iscas artificiais, como jigs, plugs de meia água, shads, grubs e camarões artificiais devem ser trabalhados junto ao fundo. As cores verde e amarelo fortes são as preferidas.

Dicas É muito difícil capturar exemplares de grande porte, como o badejo-quadrado, ainda muito comum no Nordeste, por causa da força e pelo fato do peixe se entocar logo que é fisgado. O badejo-mira é mais fácil de ser capturado. Os equipamentos de ação rápida e varas mais duras diminuem as chances do peixe se entocar. Logo que fisgar um badejo, não o deixe tomar linha, puxando-o para longe da toca 

Candiru

Candiru é conhecido popularmente como Canero e Peixe-Vampiro.Sua espécie é distribuída nas Bacias Amazônica, Prata, São Francisco e na do Leste. O Candiru é um peixe que habita tocas em fundos arenosos ou lamacentos. É um peixe hematófago (alimenta-se de sangue), penetrando por orifícios da vítima e mordendo uma de suas artérias, com seus dentes afiados. Ainda não se sabe muito sobre a reprodução do peixe Candiru.
O peixe Candiru possui o corpo muito liso. Possui coloração azulada, aspecto luminoso e olhos pequenos. Seus ossos são afiados, com uma série de espinhos em torno da cabeça. Esse peixe é um parasita. Perfura as escamas dos peixes ou se aloja em suas guelras, extraindo o sangue ao se fixar no local. Tem forma de enguia e é quase invisível na água. Pode alcançar comprimentos de 2,5 a 18 cm, com corpo muito delgado, com 6 mm de largura.
Tome cuidado O Candiru é muito temido pelos nativos da região amazônica, pois é atraído pelo fluxo da urina (no caso do banhista nu), penetrando na uretra, no ânus ou na vagina. Quando ele se fixa para sugar o sangue da vítima, abre a parte posterior do corpo, dificultando a sua saída. Além disso, suas nadadeiras possuem o formato de um guarda-chuva. Por isso, o Candiru só pode ser retirado por meio de cirurgia ou por meio do uso de duas plantas, a Xagua e um tipo maçã, cujo extrato é inserido na área afetada. Este tem a função de dissolver o peixe. Mas frequentemente, a infecção causa choque e morte das vítimas antes que o peixe possa ser removido. Medidas preventivas: -Evite nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais; -Não nadar em locais desconhecidos sem antes falar com pessoas que conheçam a região; -Evitar entrar na água com cortes e arranhões recentes que possam sangrar; -Jamais urine na água, já que a ureia pode atrair o Candiru e outros predadores; -Caso seja atacado por um Candiru, não puxe em sentido contrário, porque os seus dentes podem rasgar a uretra. Procure um médico imediatamente!


Tilápia

Tilápia é conhecido popularmente com o mesmo nome. Sua espécie é distribuída em todas as Bacias do Brasil, disseminada por meio de peixamentos.
A Tilápia habita águas lênticas de lagoas e represas. É adaptável à água salgada.
A Tilápia é um peixe omnívoro, herbívoro ou fitoplanctófago. Alimenta-se de insetos, microcrustáceos, sementes, frutos, raízes, algas, plâncton e pequenos peixes.
A reprodução ocorre a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protege a prole, o índice de sobrevivência da espécie é bastante elevado.
A Tilápia é um peixe de escamas, com corpo um pouco alto e comprimido. Possui coloração verde-oliva prateada, com sobras verticais negras. A cor da nadadeira dorsal também é verde-oliva, com uma linha vermelha e branca até cinza-escuro com pontos oblíquos. Já a nadadeira caudal é pontuada na porção dorsal, vermelha ou amarela na porção ventral. Pode atingir 45 cm de comprimento e 2,5 kg de peso.


Onde os peixes vivem e porque
Existem cerca de 23 mil espécies de peixes. Eles vivem em ambientes aquáticos, seja em lagos, rios, represas ou mares. São peixes de água doce: lambari, pintado, dourado, tilápia, piranha, tucunaré. No mar encontra-se: atum, salmão, bacalhau, anchova, marlim, sardinha e vários outros.

Cada um deles evolui e se desenvolve em seu ambiente especifico, portanto não suportariam ser trocados de ambiente, o máximo que eles suportam são variações de salinidade.
Exemplo dos peixes marinhos: O líquido presente em seu corpo tem a mesma quantidade de sal do mar, portanto se colocado em água doce a quantidade de sal do seu corpo será maior, assim ele absorverá muita água e não vai conseguir elimina-la, porque os rins não darão conta desse esforço. O animal incha até se seus órgão se rompam e ele morra.
Exemplo dos peixes de água doce: O peixe possui bem menos sal no corpo do que os de água salgada, portanto perderá líquido até que fique desidratado e morra.
Mas existem algumas exceções como o salmão, robalo e a tainha, que conseguem suportar uma mudança de salinidade, porque possui rins mais eficientes e glândulas que eliminam o sal.
Reprodução
Há 3 tipos de reprodução:
Ovíparos: os filhotes se desenvolvem fora do corpo da mãe, dentro do ovo que contém os nutrientes necessários. Mais de 90% dos peixes pertencem a essa categoria (Ósseos).
Vivíparos: os filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe recebendo diretamente dela os nutrientes necessários (Cartilaginosos).
Ovovivíparos: ocorre uma combinação das duas formas, isto é, os filhotes se desenvolvem dentro do ovo e dentro do corpo da mãe. Na hora do nascimento, os filhotes saem do ovo.
O dourados faz parte do grupo dos peixes que crescem sem o cuidado dos pais. Como a correnteza pode espalhar os gametas, machos e fêmeas lançam milhões deles para que o maior número de embriões sejam formados. Assim os ovos são carregados até chegarem num lago de águas calmas, onde os alevinos se desenvolvem sozinhos, apesar dos milhões de filhotes, apenas de 30 a 50 descendentes sobreviverão até se tornarem adulto.
Há aqueles que precisam do cuidado dos pais como a Tilápia. O pai cava um ninho com a boca que se parece a uma cratera, e para atrair a fêmea, se exibe, deixando o ninho sempre arrumado e fica mais colorido. Se uma fêmea gostar, ela entrará no ninho e desovará, depois o macho fará o mesmo, liberando o sêmen, por último, a fêmea recolherá os ovos para dentro da sua boca e irá embora. O macho depois irá arrumar o ninho e tentará atrair outras fêmeas para o acasalamento.


O peixe Paulistinha na fase larval e na fase adulta.
Os ovos de peixes são liberados em grande número, porém a taxa de mortalidade é muito alta, estes ovos apresentam quantidade moderada de reserva nutricional.
Quando chega a época de acasalamento, o casal de peixe-palhaço reproduz-se na lua cheia, a desova ocorre sobre uma rocha, bem pertinho de uma anêmona e, quem cuida dos ovos e dos peixinhos que nascerem, é o pai. O peixe palhaço nasce macho e, se não houver fêmeas por perto, um deles transforma-se em numa fêmea para que a reprodução possa continuar. Os indivíduos que possuem os dois sexos são chamados de hermafroditas.

Peixe palhaço.







Os cientistas chamam de fêmeas os indivíduos que possuem ovários (produtores de óvulos) e de machos os que possuem testículos (produtores de espermatozóides). Quando o espermatozóide encontra o óvulo, ambos se juntam ocorrendo a fertilização.
Com a fertilização, temos uma nova célula chamada ovo ou zigoto possuindo a metade das informações vindas do pai e outra metade, da mãe. Ele começa a se dividir até formar o embrião que continuará o seu desenvolvimento até o nascimento, o que requer muita energia o que é providenciado pelo vitelo, alimento previamente armazenado dentro do óvulo. Nos peixes, o embrião transforma-se em larva e, finalmente, nasce. A fase de desenvolvimento do ovo até a forma de larva (peixe jovem que nada e procura de comida) chama-se incubação, período é muito delicado e arriscado para a sobrevivência das larvas.


A) Um ovo, 4 horas após a fertilização;
B) 24 horas depois;
C) Antes do nascimento;

D) larva recém-nascida com o saco vitelínico.

7 comentários:

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  3. Conclusão Larissa Silva Salntos N° 24 2°C
    Os peixes são animais vertebrados aquáticos que vivem nos rios, oceanos e lagos. Apareceram em nosso planeta há milhões de anos, muito antes da espécie humana. Atualmente, existem mais de 28 mil espécies catalogadas.
    A respiração dos peixes é bem diferente da humana. Eles respiram fazendo a água passar pela boca e, em seguida, até as guelras (brânquias), onde o oxigênio é retirado da água.
    Os peixes possuem uma visão de curta distância, embora enxerguem em todas as direções. Não conseguem ouvir muito bem, porém possuem partes sensíveis no corpo que lhes permitem perceber o que está ocorrendo nas proximidades. O sangue dos peixes, ao contrário do nosso, é frio.
    O corpo da maioria dos peixes é coberto por escamas e, para se movimentarem, utilizam as barbatanas (nadadeiras).
    A Ictiologia é o ramo da Zoologia que se dedica ao estudo dos peixes. O peixe mais veloz do mundo é o agulhão. Ele pode atingir a velocidade de até 105 km/h.

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  4. Conclusão Iris Breves N° 19 2°C
    Peixes são vertebrados aquáticos, de respiração branquial, coração com 1 átrio e 1 ventrículo, pecilotermos, ovíparos de fecundação externa e corpo revestido por escamas. Possuem nadadeiras peitorais, ventrais, dorsal, anal e caudal. São os únicos vertebrados que não possuem pescoço.
    Os peixes ósseos possuem boca anterior, opérculo protegendo as brânquias, bexiga natatória e esqueleto ósseo. Exemplo: dourado verdadeiro, sardinha, lambari, piracanjuba, turunaré, tambaqui, agulha etc.
    Os peixes cartilaginosos possuem boca ventral fendas branquiais, válvula espiralada e esqueleto cartilaginoso são vertebrados sem osso.
    Para a respiração dos peixes a água entra pela boca, banha a brânquias e sai pelo opérculo ou pelas fendas branquiais. As brânquias natatória tem função respiratória.A bexiga natatória funciona como um pequeno balão: estado cheia de ar, o peixe sobe e estando vazia, o peixe desce. O peixe pode, então, subir e descer sem nadar.Na época da reprodução, procuram as nascentes dos rios, vencendo a correnteza e as quadas d’água. Lá chegando, libertam suas células reprodutoras, aumentando assim a possibilidade de fecundação, pois na nascente, onde há peixes é a piracema.O peixe é excelente alimento, rico em proteínas, gorduras e vitaminas. É importante que sejam utilizados na alimentação peixes frescos, ou corretamente conservados.

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  5. Arthur Brito, N°04

    Conclusão
    Com esse trabalho podemos concluir que os peixes são todos os animais vertebrados aquáticos cuja pele é coberta por escamas, que possuem barbatanas e também guelras, através das quais extraem o oxigénio da água por forma a respirar. Ao contrário do que acontece com os mamíferos ou as aves, nem todos os animais a que chamamos peixes descendem dos mesmos ancestrais. Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes.

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  6. Jullya de lima nº22

    Conclusão
    A partir da pesquisa no qual o tema é peixes vimos que eles são realmente de grande importância para o ambiente aquáticos como rios, mares, lagos e também para nós, já que serve de alimento e é o sustento de muitas pessoas que vivem as margens desses rios. Há milhares de espécies que são divididas em grupos como: peixes-bruxas, lampreias, cartilaginosos e ósseos. São fascinantes animais, já que possuem cores e tamanhos diferentes. Se reproduzem muito rápido e em grande quantidade, o que é necessário já que nem todos sobrevivem até chegar a vida adulta, porque muita das vezes se tornam presa de animais maiores, chamamos de cadeia alimentar. Alguns deles são: Tilápia, dourado, pintado, palhaço, agulha, salmão e bacalhau.

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  7. Hanna Amaral

    Número 37 2o EMC

    Com a pesquisa realizada, pode-se concluir que os peixes são animais aquáticos e vertebrados. Sua respiração éatravés das barbatanas e guelras. A maioria dos peixes possuem o seu corpo coberto por escamas e sua cor varia de espécie para espécie, também existem os dois tipos de peixes, que são carnívoros (que se alimentam e animais diversos) e os herbívoros (que se alimentam de minerais ou resto de alimentos de outros peixes). Sua reprodução é ovípara, porém existem peixes hermafroditas. Os peixes não tem uma boa audição, porém possuem a Linha Lateral, uma parte muito sensível do corpo deles que possibilita que eles saibam o que está acontecendo ao redor. Os peixes possuem nadadeiras que os ajudam a nadar melhor nos oceanos e rios. Alguns peixes vivem em cardume e outros sozinhos, uma das explicações para isso é que, geralmente peixes de água doce não sobrevivem em águas salgadas e vice-versa, mas existem agumas exceções de peixes que conseguem se adaptar.

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